A espiritualidade como ferramenta estratégica em uma organização

Alguém já imaginou a espiritualidade como ferramenta estratégica, capaz de contribuir com o aumento da competitividade e lucratividade de uma organização? Nos atuais tempos, a multidisciplinariedade vem tomando conta da gestão de negócios.  

Já faz tempo que as empresas sabem, que para ter sucesso, é necessário contratar pessoas do pescoço para cima. É do talento dessas cabeças, que nasce a inovação, disrupção, inovatividade. Para uma organização, sobreviver e manter-se competitiva, vai muito além que a preocupação básica de garantir a qualidade de seus produtos ou serviços. As vantagens competitivas passam obrigatoriamente pela responsabilidade social, moral e espiritual das empresas.   

A espiritualidade aplicada no desenvolvimento e aumento da competitividade empresarial, é muito mais que uma tendência, é uma realidade. Seus estudos ganharam maior notoriedade a partir dos anos 2000. No ocidente, a quedas das Torres Gêmeas nos EUA no final de 2001, bem como a Crise Econômica Mundial iniciada no final de 2007 e eclodida a partir de 2008 também nos EUA e ganhando o mundo em 2009, tiveram grande influência no incentivo a pesquisa da espiritualidade nas organizações, principalmente em periódicos que enfatizam a ética, a mudança e os valores humanos. 

Em se tratando de ética, a espiritualidade se refere a valores pessoais, desenvolvimento de carreiras e vocação. No que tange a processos decisórios, está relacionada com as relações entre informação, conhecimento e sabedoria organizacional, principalmente para entender o impacto da aprendizagem organizacional na competitividade.   

Na sustentabilidade, tem relação direta com o bem-estar das pessoas, que reflete em ganho de produtividade, todavia, as dimensões espirituais ainda estão sendo ignoradas, logo existe um largo caminho a ser pesquisado. A única certeza, é que não se pode confundir religiosidade com espiritualidade, enquanto a primeira apenas mostra caminhos diferentes para desenvolver a espiritualidade, a segunda tem a ver com o significado da vida e razão de viver, considerada uma terceira inteligência que soluciona problemas de sentido e valor. 

Deepak chopra, há uma década já afirmava que, há muito tempo a ciência desacreditou a religião, todavia a espiritualidade ao contrário, vem se fortalecendo a cada dia por apresentar “profundas visões de vida”, que agora começa a despertar para o auxílio na competitividade das empresas, logicamente relacionada a um bom indicador de lucratividade.

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